quarta-feira, 28 de maio de 2008

A DITADURA DA POESIA

Nomeado interventor do Amazonas por Getúlio Vargas, o poeta Álvaro Maia sempre encontrava tempo para cometer versos.
Mas dava duro.
Certo dia, o prefeito de Lábrea reclamou do promotor da cidade:
- O senhor precisa demitir o homem. Ele bebe muito, dá escândalo. Até já ficou nu na beira do rio. E isso não é nada, há coisa muito pior...
- É mesmo? – interessou-se o interventor.
- Além de todos os vexames, ele ainda é poeta!
O prefeito foi posto pra fora do gabinete e demitido no mesmo instante.

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