quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PARALISAÇÃO NO HEMOCENTRO

O deputado Raniery Paulino precisou ir ao Hemocentro de João Pessoa, para fazer doação de sangue para a sua filha que se encontra doente.
Quando chegou lá, encontrou os funcionários em greve, protestando contra o atraso de três meses no pagamento de parte dos seus vencimentos.
Um dos servidores, então, indagou ao deputado:
- O senhor também vai fazer parte do protesto?
Raniery:
- Não, vim doar sangue. Mas, pra não perder a viagem, me bote aí no protesto...

DIÁLOGO DE ALTO NÍVEL

O pessoal do Itamaraty teve dificuldades de traduzir trechos do diálogo do presidente Lula, á dias com Cristina Kirchner, presidente da Argentina e Evo Morales, presidente da Bolívia.
Após reclamar que o cocaleiro chegara atrasado, Lula começou a sua intervenção assim, sem a menor cerimônia:
- Você já me Fo...(*) na questão da Petrobras – eu perdoei, mas não esqueci – e agora quer me sacanear de novo, desviando o gás para a Argentina?
Evo Morales não respondeu, apenas sorriu. Ficou tão encabulado quanto os tradutores cuja missão era facilitar o diálogo bilateral de alto nível.

ENGRAVIDADA NA UTI

Num hospital do Rio de Janeiro, Joaquim era enfermeiro da UTI e tratava de uma mulher internada com paralisia total.
Então, nove meses depois ela aparece grávida.
A Direção do Hospital apresenta queixa, e o delegado intima Joaquim:
O delegado:
- O senhor era o enfermeiro?
Ele:
- Sim
O delegado:
- E o senhor engravidou a mulher?
Ele:
- Sim. Mas fiz por ordem do Hospital.
O delegado:
- Oredem do Hospital?
Joaquim:
- O boletim médico dizia: mulher, 32 anos, não reage a estimulo – COMA.

VOZES INCONFUNDÍVEIS

Durante o regime militar, o “grupo autentico” do antigo MDB promovia saraus intermináveis.
O economista Mangabeira Unger esteve em um deles.
No dia seguinte, o “autentico” Marcus Cunha recebeu uma ligação com a voz inconfundível de Unger (de americano tentando falar português) pedia um encontro, no dia seguinte, no cafezinho da Câmara.
Unger também receberia telefonema em que Cunha dizia ter “importantes revelações”.
Na hora marcada, cada um quis saber sobre o motivo do convite.
- Mas foi você que me convidou – espantou-se Unger.
- Não, foi você que me ligou – respondeu Cunha.
Ali perto, saboreando um cafezinho, enquanto observava a cena, um “autentico” do Paraná se divertia.
Era o saudoso deputado Mauricio Fruest (PMDB), talentoso imitador de vozes.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

POLITICO FAMOSO

Na campanha de 94, em São Paulo, Mário Covas e José Serra, candidatos tucanos ao governo e ao Senado, visitavam Alvinlândia e, no comercio local, entraram em um armarinho.
A proprietária saudou Serra:
- Que prazer! Vejo muito o senhor na TV. Outro dia estava na Hebe...
Senhor da situação, Serra apresentou Covas, que estava ao lado. A anfitriã chamou a mãe, que se encontrava nos fundos da loja:
- Mãe, quem é esse aqui, que a senhora gosta tanto de ver na TV?
A velhinha se aproximou, ajeitou os óculos e exclamou:
- Ah, é o Suplicy!

UM PROBLEMA NAS ALTURAS

Após intensa caminhada à Pedra da Boca, em Araruna, o turista gordo indaga ao guia:
- Biu, eu fico pensando, e se eu tivesse um problema aqui em cima, como você me levaria de volta pra baixo, eu tão pesado?
O guia, sacudindo as rasas da figueira:
- Sem problema. Uma vez, eu levei pra baixo um jumento muita mais pesado que morreu aqui em cima...
O turista, curioso:
- E como você fez esta façanha?
O Guia, soprando as brasas:
- Bem, deu trabalho. E dei umas dez viagens...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

PLÁSTICA NO FREEZER

No Brasil a maldade dessa gente critica e que não perde oportunidade de elogiar a “sociedade” nacional, é verdadeiramente uma arte, segundo eles:
- A primeira dama, D. Marisa, estaria ansiosa por novas viagens à Antártica, após descobrir que lá o frio congela o rosto melhor do que o botox.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

COMO FAZER TOMBAMENTO

A historia é muito conhecida nas rodas políticas de Minas.
Certa vez, na década de 50, a prefeitura de Muzambinho recebeu uma advertência por escrito do órgão estadual de defesa e preservação do patrimônio histórico.
Na mensagem, diante de murmúrios chegados a elo Horizonte, a municipalidade foi avisada de que o antigo coreto da praça da cidade era considerado “de interesse histórico”, e que uma comissão iria lá para tombá-lo.
O perfeito reagiu com um telegrama urgente:
- Desnecessária vinda da comissão. Já que era para tombar, já mandei derrubar o coreto.

OS SANTINHOS DE BOCÃO

O vereador Chico Bocão estava em campanha, na companhia dos candidatos Edmilson Mota (prefeito) e Gabi do Fumo Dubom (vice), que tinham apelido de Baixinho e Baixote.
Certo dia, Chico distribuía santinhos, quando chega à casa de uma senhora acompanhada de um garoto. Chico deixa os santinhos e foi embora.
Lá pelas tantas, o marido chega a casa, vê os santinhos colados nas cochas da esposa e se espanta. O garoto se apressa:
- O retrato da direita é Baixinho, o da esquerda, é Baixote. O do meio, é Chico Bocão, com seu bigodão!
A mulher estava sem calcinhas...

TANCREDO E A ALÇA DO SUTIÃ

Tancredo Neves era um tanto assanhado. Não se tratava de assédio sexual; era galante, no máximo.
Quando concedia entrevistas, gostava de tatear as costas das repórteres de TV que mais conhecia, até encontrar o sutiã para fazer um movimento curioso, puxando e largando o tecido elástico, delicadamente.
Era um truque para tirar a concentração delas, que cansaram de reclamar.
Mas não passava disso e Tancredo tinha aquela cara de avô que a todas enternecia.
Mas um dia em 1985, às vésperas da votação no Colégio Eleitoral, elas se vingaram: combinaram não usar sutiã.
Na hora da entrevista, ele tateou, tateou, e nada encontrou nas costas das repórteres.
Dessa vez foi Tancredo quem perdeu a concentração, ficou sem jeito, e elas caíram na gargalhada.

A TELA DE CINCO ANOS

Um paramentado turista de Minas Gerais pára na Feirinha de Tambaú em João Pessoa na Paraíba, e se engraça por um quadro:
- Gostei desta tela aqui. Eu vou comprar!
O vendedor, que também era o pintor da obra, se exalta:
- Quero dizer que o senhor fez uma ótima escolha. Esta tela me custou cinco anos de vida...
O turista, já contando o dinheiro:
- Uai, moço. Cinco anos? Deve ter dado muito trabalho...
O artista, já entregando a tela:
- Foram três dias para a pintar, e o resto para conseguir vender...

DIGA-ME COM QUEM ANDAS

Governador do Ceará, Virgilio Távora, em 1953, viajava em um teco-teco na compañía do coronel Mário Leal, quando houve uma pane. O pavor foi se agravando e, aflito, M´rio Leal desabafou:
- Coronelzinho, são quatro horas da tarde e, pelos vistos nós ainda vamos ter tempo de jantar com os cão dos inferno!
Virgilio Távora no gostou do que ouviu, mas também não se importou. Estava prestando uma atenção danada nos movimentos do piloto, que finalmente conseguiu fazer o motor funcionar outra vez.
Quando desembarcaram em Iguatu, no sertão cearense, Távora cobrou:
- Por que o sr. Disse que nós íamos jantar com o cão dos inferno (sic)?
Mário Leal olhou para o ceu, coçou o cangote e disse, com todo o respeito:
- Excelência, senhor governador, eu sei com quem eu ando...

ESPERA PELA AUDIENCIA

O governador Flavio Ribeiro Coutinho acabara de tender a última pessoa que lhe pedira audiência, o relógio marcava 8.30 horas.
Ele já saía apressado do gabinete quando foi parado pelo deputado Inácio Bento, que esperava desde as 8 horas da matina para conversar com o governador:
- Doutor Flávio, e eu?...
Flávio Ribeiro parou sem para, perguntando:
- Seu In´cio, o senhor tem medo da mulher?
Inácio:
- Não!
Flávio, reiniciando a marcha:
- Pois eu tenho medo da minha e ela está aí fora me esperando.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

SENADOR SEM LASTRO

O senador Marco Maciel sobrevoava o interior do Rio Grande do Sul, em meados de 1989, quando o pequeno avião Piper começou a ser sacudido por fortes rajadas de vento .
Preocupado, o piloto fez um pouso em Júlio de Castilho, longe do destino, o município de Cruz Alta.
Maciel se fez de mouco, mas contou depois a amigos, rindo muito, que ouviu o piloto olhar para seu porte de fiapo e murmurar:
- Falso lastro...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

SUBINDO O PICO DO JABRE

Um casal de turistas de São Paulo está subindo, a cavalo, o Pico do Jabre, com um guia da região, quando, de repente, se ouve uma estrepitosa flatulência.
A mulher se apressa em filosofar:
- Assim é a natureza, Horácio!
O guia, que vinha atrás, apenas completa:
- Não precisa ficar envergonhada, não, dona. Eu até pensei que tinha sido o cavalo...

CONVERSA DE POLITICO

O ex¬-presidente José Sarney, que não é dado a brigar com ninguém, passou vários anos sem dirigir a palavra a outro ex-presidente, Jânio Quadros.
Tudo começou em 1978, quando o Congresso discutia um projeto concedendo pensão vitalícia aos ex-presidentes da Republica.
Sarney era o relator do projeto no Senado, e foi procurado por Jânio:
- Considero odioso e discriminatório o artigo que exclui desse beneficio os ex-presidentes que tiveram decretada a perda dos direitos políticos.
Sarney achou que Jânio tinha razão e excluiu o dispositivo. Meses depois, o mesmo Jânio Quadros concedeu uma entrevista em que atacava a pensão, a que chamou de “mordomia”.
A briga só acabaria em 1985, com a morte de Tancredo Neves.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

NÃO É COMIGO…

O presidente do Brasil Inácio Lula da Silva, pediu no programa de rádio “Café com o Presidente” que em carro de motorista bêbado ninguém deve embarcar.
Ainda bem que ele não tem mais esse problema, pois anda agora sempre com motorista!

NEOLIBERAL, NEODEVOTO

Após perder votos na eleição municipal de 1985, quando confessou ser ateu. Fernando Henrique Cardoso ficou sensível ao tema. Certa vez, já senador, deixou o reitor da Unicamp plantado no meio do seu gabinete porque precisava sair.
O reitor, que depois seria seu ministro da Educação, Paulo Renato, fora convidá-lo a escrever o prefácio a um livro que publicaria em breve.
- Agora não posso! – disse Fernando Henrique Cardoso, saindo afobado.
- O que houve?
- Vou a uma missa! – gritou Fernando Henrique Cardoso, diante do amigo incrédulo.
O gato escaldado com horror a água fria foi à missa em memória de um parente.

PERDENDO A DENTADURA

O vereador Honorato fazia campanha pelo Vale do Piancó, em cima duma caminhonete, quando deu um tombo e... lá se foi a sua dentadura.
Honorato ficou inconformado:
- Como é que eu vou me apresentar aos eleitores, assim banguela?
Foi quando Chico Caçamba, o motorista, disse:
- Só por causa disso?
Eu tenho a solução...
Honorato, já se aliviando:
- E qual é?
Caçamba:
- Eu não preciso abrir a boca. Você usa a minha chapa. Ta novinha. Só faz uma semana que eu escovei a bicha. Tome!
E entregou!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

FOI BOM OUVIR

O deputado chega em casa louco para namorar, mas encontra a mulher já dormindo. Um tanto frustrado, ele pega duas aspirinas e coloca na boca dela, que acorda perplexa:
- Que é isto!
O deputado, calmamente:
- São aspirinas, bem...
A esposa, muito aborrecida:
- Que coisa! Fique sabendo que eu não estou com dor de cabeça, não!
O deputado, já tirando a camisa:
- Era exatamente isto que eu queria escutar...

A QUEIXA DO VEREADOR

O prefeito Nabor Wanderley convidou alguns jornalistas para um almoço de confraternização.
Lá pelas tantas, um vereador, conhecido pelo jeitão sexual pouco heterossexual, manifestou-se:
- Prefeito, só saiu bebida até agora. Não tem carne, não?
Nabor:
- Se você quiser, eu posso pedir ao garçom umas lingüiças das grandes para você?
O vereador reagiu, querendo mostrar macheza:
- Epa, prefeito, ai dentro!

GASOLINA CAPITALISTA

O deputado Henrique Lima Santos era líder estudantil na Faculdade de Direito de Salvador quando a sua carteira de motorista foi indeferida, sob a alegação de que “o proprietário do automóvel é fichado como comunista”, segundo documento do Detran.
O secretário de Segurança, deputado Lafaiete Coutinho (UDN), despachou o papel para o governador António Balbino (PSD) “decidir se o automóvel é do centro, da direita ou da esquerda”.
Balbino respondeu, por escrito:
- Conceda-se. O automóvel pode ser comunista, mas a gasolina, com certeza, é americana.

BRIZOLA E A COBRA DE AMIN

O conservador Esperidião Amin se aliou a Leonel Brizola em 1986, quando ambos sofriam com o êxito do Plano Cruzado.
Ao visitar o colega governador no Rio, Amin contou uma fabula árabe:
- O urubu queria se vingar da cobra e contou à raposa :
- Quando a cobra sair do buraco, dou uma bicada em cada olho e ela acaba morrendo.
A raposa ponderou que havia risco e sugeriu:
- Vá à cidade, roube uma jóia da moça mais bonita e uma multidão vai atrás de você. Voe para o buraco da cobra. Atire a jóia lá para dentro e a turba vai matá-la para você.
Brizola não entendeu e Amin contou o moral da historia:
- Você está mais para cobra, neste momento.

NA FILA DO AEROPORTO

Isto só acontece em filas de aeroportos no Brasil, onde transita todo o tipo de gente, especialmente aquelas mais esnobes. Como aquele sujeito metido a falador.
De tanto falar, esquece de seguir a fila correta, e acaba interpelado por um funcionário do aeroporto:
- O senhor não seguiu as placas de aviso e está errado...
O sujeito ficou rindo com ironia, que fez o funcionário indagar:
- Afinal de contas, meu amigo, você fala ou não português?
E ele:
- Yes!
O funcionário, dando o troco:
- Logo vi...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O OLHINHO DO GOVERNADOR

Costa Rego governou Alagoas nos anos 50 e não dava confiança a ninguém, exceto ao garoto Renato, filho do amigo e senador Fernando Lima, que ganhou um olho de vidro após acidente domestico.
Um dia uma bela francesa passou a morar em Maceió, por quem Costa rego se apaixonou. As visitas para exercitar o seu francês eram freqüentes e o falatório ganhava as ruas.
Fernandes Lima decidiu advertir o amigo:
- O povo já está falando e isso no fica bem para o senhor.
- Ora, senador, o Renatinho no tem um olho de vidro?...
- Tem...
- Ele tem um olho de vidro porque gosta ou por necessidade?
- Por necessidade, é claro – respondeu Fernandes Lima.
O governador olhou o amigo fixamente e sentenciou:
- Deixe a francesa em paz. Ela é o meu olho de vidro.

O JEITÃO DE ESTACIONAR

O brasileiro Júlio Bueno e a sua esposa convidaram uns amigos para um almoço na Praia do Guincho, em Cascais. Lugar paradisíaco.
Na saída, o amigo comenta com o Júlio, que praticamente já é português:
- Pelo que observei até agora, os portugueses não respeitam muito a sinalização. Veja este aqui, por exemplo, estacionou o carro em cima da calçada, praticamente impedindo o transito. Assim é demais!
Júlio ri e arremata:
- Inclusive este carro que está estacionado assim é o meu...
E diz o amigo, só pra não ficar em silencio:
- Mas, é um baita BMW...

sábado, 9 de fevereiro de 2008

SIMON E SEU ACENTO

Quando chegou ao Senado, em 1974, o senador Pedro Simon estreou sob o signo da duvida: como se deveria pronunciar corretamente o seu sobrenome?
A pergunta interessava até às taquigrafas.
Logo no primeiro dia Simon fez um discurso, já sublinhando as frases com gestos marcantes, até teatrais. Atacava duramente a ditadura.
O senador Jarbas Passarinho, governista, com ar grave, pediu um aparte.
- Ouço o nobre senador Passarinho – aquiesceu o gaúcho.
- gostaria que V. Exa. Esclarecesse de uma vez por todas: afinal, como devemos chamá-lo? Simon ou Simon? Seu acento é na frente ou atrás?
O plenário caiu na gargalhada. E Simon não respondeu.

ISSO É QUE É CIDADE HIGH TECH!

Durante escavações nos Estados Unidos, arqueólogos descobriram a 100 metros de profundidade vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1000. os americanos concluíram que os seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica naquela época.
Os argentinos, para no ficarem para trás, escavaram também o seu subsolo, e encontraram restos de fibras óticas a 200 metros de profundidade. Após minuciosas análises, concluíram que elas tinham 2.000 nos de idade.
Os argentinos concluíram então, triunfantes, que os seus antepassados já dispunham de um rede digital à base de fibra ótica quando Jesus nasceu!
Uma semana depois, em Campina Grande, foi publicado o seguinte anuncio:
- Após escavações arqueológicas no subsolo de Campina Grande, Paraíba, Brasil, mais precisamente no Bairro do Alto Branco, até um profundidade de 500 metros, os cientistas paraibanos não encontraram absolutamente nada, mas concluíram que os antigos paraibanos já dispunham, há 5.000 anos, de internet sem fio.

‘Dalter Sobrinho – Autor da perola literária’

FOBIA DE QUERCIA

Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso e Franco Montoro articulavam a criação do PSDB, durante a Constituinte de 1988, e se reuniram com a turma de Ulysses Guimarães. O ministro Renato Archer pediu a palavra:
- Estive há algum tempo em São Paulo e lá encontrei Montoro como governador, Mário Covas prefeito e Fernando Henrique presidindo ao PMDB no Estado. Do jeito que vocês são vulneráveis, cuidado com o Quércia: se ele entrar nesse novo partido, toma conta.
A advertência foi levada ao pé d letra: jamais os tucanos quiseram papo com Orestes Quércia, que ainda hoje manda no PMDB paulista.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

FOI SÓ UM BIFE QUE SUMIU

O ex-governador mineiro Newton Cardoso tem um jeito muito peculiar de manejar recursos públicos, por isso enfrenta muitas acusações quando chefiou o executivo de Minas Gerais no inicio dos anos 90.
Certa vez, às voltas com graves denúncias de desvio de toneladas de carne destinadas à penitenciária de Contagem, seu principal reduto eleitoral, o então governador não se apertou quando um repórter perguntou o que achava do pedido de impeachment pretendido pela bancada do PT.
- Não sei porque esses petistas fazem tanta questão por causa de uns bifinhos...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

MULHER, O FRACO DO JOÃO

Na campanha de 1982, João Cordeiro de Sobral disputou a prefeitura de Salto do Céu (MT). Boa praça, querido na cidade, tinha um problema: era mulherengo.
Certo dia, durante um comício presentes os candidatos ao governo, Julio Campos, e ao Senado, Roberto Campos, ele se explicou:
- Como não podem dizer que sou um vagabundo ou ladrão, exploraram a minha fraqueza pelo sexo feminino. É tudo verdade, mas esqueceram de dizer que eu sou bom pai e bom marido. Não é, Adalgisa?...
Sua mulher, ao lado, balançou a cabeça, concordando:
- ... e nesta praça – arrematou – as senhoras sabem que foram muito felizes todas as mulheres que desfilaram na passarele do meu coração!...
Júlio e Roberto Campos, incrédulos, anteviram uma derrota. Mas, nas urnas, Sobral deu um banho nos adversários.

SINCERIDADE DEMAIS ATRAPALHA

Na campanha presidencial de 1989, o dono da Gradiente, Eugenio Staub, promoveu um encontro entre Mário Covas e empresários da Zona Franca de Manaus.
Covas estava animado com a repercussão do discurso sobre “choque de capitalismo”, redigido por Jorge Serpa a pedido de Roberto Marinho. A certa altura, Covas pregou “profundas mudanças” na legislação da Zona Franca, tudo o que os empresários presentes não desejavam ouvir.
José Serra, que acompanhava o candidato tucano, cutucou Mário Covas:
- Não dá para ganhar eleição com tanta sinceridade...
Covas abandonou o tema, mas perdeu a eleição mesmo assim.

NECROLÓGICO DE SONHO

Ex-deputado federal e atual ministro do Superior Tribunal Militar, Flávio Bierrenbach era apenas um garoto de quinze anos de idade quando o seu professor de Português determinou a lição do dia:
Cada aluno deveria imaginar como gostaria que escrevessem seu necrológico.
O garoto Flávio foi o único a merecer nota dez, com a seguinte frase:
- Morreu ontem aos 99 anos, vitima de marido ciumento, o ex-Presidente da Republica Flávio Bierrenbach.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

JÂNIO, REU CONFESSO

Jânio Quadros tinha o hábito de convidar amigos e jornalistas para conversar em sua casa, antes de voltar à política em 1985, quando seria eleito prefeito de São Paulo.
Os encontros eram sempre regados a muita bebida e, ás vezes, a conversa girava em torno de preferências etílicas. Numa delas, sobre cachaça, Jânio se lembrou que tinha guardada uma verdadeira preciosidade.
Levantou-se e foi buscar a bendita.
Enquanto procurava – e não encontrava – o ex-presidente praguejava sem parar.
Após alguns minutos finalmente achou-a, mas lamentou:
- Roubar não roubaram. Fizeram pior: beberam-na.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

QUINTA-FEIRA DE CINZAS CABE TUTTY FUTEBOL

A identidade de David Beckham com o Rio Grande do Norte, francamente, que coisa admirável, né não? E pensar que tem gente que não acredita no ser humano. Ô, raça!

O que será que Kaká vai fazer com o recém conquistado Oscar do Futebol Italiano? Só se fala disso na penitenciária da Flórida e no reino de Deus...

COPA DE 66

A Copa do Mundo de 1966 foi na Inglaterra. A delegação brasileira ficou instalada em Liverpool.
Uma tarde, apareceram lá quatro cabeludos oferecendo-se para fazer um show musical em homenagem à seleção brasileira, sem cobrar um tostão.
A comissão técnica nem quis recebê-los.
Eram os Beatles.

ENCARREGADO DE PASTORAR

A prefeita de Guarabira, Fátima Paulino já sinalizou que só se candidata à reeleição se a ex-prefeita Léa Toscano decidir disputar a eleição.
Caso o deputado estadual Zenóbio Toscano resolva ser o candidato, então o adversário será o também deputado estadual Raniery Paulino.
É o que está definido.
Aliás, o deputado Raniery se diverte, quando indagado sobre o assunto:
- Papai (ex-governador Roberto Paulino) encarregou-me de pastorar Zenóbio...

MEMORIA FALHADA

Quando se aposentou do futebol profissional e foi brincar de jogar no “Cosmos de Estados Unidos”, Pelé entrou num curso intensivo de inglês.
Uma tarde ia saindo da escola, quando um rapaz alto, cabelos longos, de óculos, o cumprimentou na calçada, fez-lhe um punhado de elogios e pediu para fazerem uma foto.
A foto foi feita, o rapaz agradeceu muito, despediu-se, cada um foi para seu lado.
Depois de atravessar a rua, Pelé se lembrou de já ter visto aquele tipo em algum lugar.
Olhou para trás, reconheceu John Lennon.

A VOZ DAS BASES

Tão divertido quanto pragmático, o deputado Fernando Lyra (PE), então no PDT, assediava o paulista Airton Soares para ingressar no seu partido e apoiar a candidatura de Leonel Brizola a presidente, em 1989.
Cheio de dúvidas, Soares tentou desconversar:
- Eu estou consultando minhas bases...
- Bases coisa nenhuma, Airton.
Se você tivesse bases teria sido reeleito deputado – arrematou Lyra.
No dia seguinte o líder paulista assinaria a ficha de filiação.