tag:blogger.com,1999:blog-31605353523861485542024-03-13T09:49:41.496-07:00MEDITAÇOES E OUTRAS ILUSÕESJose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.comBlogger997125tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-45012491450892662922008-09-30T08:51:00.000-07:002008-09-30T08:53:27.596-07:00LISTA DE EXCESSOS<em>‘<strong>Obsessões e comportamentos exagerados dão origem a novas definições’</strong></em><br /><br /><strong>METROSSEXUAL</strong><br />Homem obcecado por produtos estéticos e cuidado os com o corpo, tradicionalmente femininos.<br /><br /><strong>GASTROSSEXUAL</strong><br />Homem que adora cozinhar.<br /><br /><strong>TURBOSSEXUAL</strong><br />Homem muito sexual que satisfaz o seu desejo com qualquer tipo de pessoa.<br /><br /><strong>RETROSSEXUAL</strong><br />Homem que não gasta dinheiro com a sua aparência ou estilo de vida (oposto de metrossexual)<br /><br /><strong>ECOSSEXUAL</strong><br />Pessoa com elevado sentido estético aliado a preocupação ambiental.<br /><br /><strong>TECNOSSEXUAL</strong><br />Homem com elevado sentido estético, mas viciado em gadgets.<br /><br /><strong>POMOSEXUAL</strong><br />Com sexualidade pós-moderna em que não existem rótulos bissexual ou homossexual.<br /><br /><strong>UBERSEXUAL</strong><br />Homem heterossexual, másculo,mas em contacto com o seu lado feminino.<br /><br /><strong>TANOREXIA</strong><br />Obsessão pelo bronzeado.<br /><br /><strong>VIGOREXIA</strong><br />Fixação por exercício físico.<br /><br /><strong>EBRIOREXIA</strong><br />Alimentação apenas com bebidas alcoólicas para emagrecer.<br /><br /><strong>ORTOREXIA</strong><br />Obsessão por alimentos saudáveis.<br /><br /><strong>BRIDEROXIA</strong><br />Loucuras que uma noiva faz para emagrecer antes do casamento.<br /><br /><strong>PREGOREXIA</strong><br />Mulheres grávidas que sofrem de anorexia.<br /><br /><strong>WANNAREXIA</strong><br />Pessoas que tentam ser anoréticas sem conseguirem.<br /><br /><strong>MANOREXIA</strong><br />Homens anoréticos.Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-58058096982587437102008-06-14T13:53:00.001-07:002008-06-14T13:54:21.905-07:00NINGUÉM CHORE SOZINHO<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8EURPpmon6SM0i_L0U-iBatvDM2kGswKgilgVJtl7HlrP7u4Ld9Uu5dnsboajrMOQdJ0ZACm0JKf03M4PObHpmPzGsqjtRXnGlLmzRv8WzF1rB2csL5sWFWyiMa4v5r__P1ex-LI1r-oY/s1600-h/NASCER+DO+SOL.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8EURPpmon6SM0i_L0U-iBatvDM2kGswKgilgVJtl7HlrP7u4Ld9Uu5dnsboajrMOQdJ0ZACm0JKf03M4PObHpmPzGsqjtRXnGlLmzRv8WzF1rB2csL5sWFWyiMa4v5r__P1ex-LI1r-oY/s400/NASCER+DO+SOL.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5211843404788845986" /></a><br /><strong>A vida é bonita como uma flor. Viver é bonito que nem um passarinho. É do jeito dos olhos e do olhar. Colorido, preto e branco como se quer. Pedra e pau, algodão e fumaça. Cabriola e requebro, rodopio e ponto de chegada. Vai e volta. E por ser ela, nem vai nem volta. Estanca nas emoções que são os confeitos da própria vida.<br />A vida é o menino mijando no fundo do quintal, o caramelo na boca, a sacristia, o perdão do copo da cachaça, a mulher nua, o homem de gravata, o peito empinado, o seio de mamar, a lágrima e o véu, o coração e o pio, a pena e a asa, mesmo assim, um passo, mergulho sem fundo. A vida é vez. E toda vez é vez. Nem que seja pelo avesso. Que frente e costa têm cor. Nos arco-íris de fora e de dentro.<br />A vida é doce que nem lágrima salgada. É um rio no rosto que espera. Um caminho de bocas e de silêncios. Vestido rendado e calça curta. Véspera e luz. Nos arredores do tempo, os canteiros se enchem de flores e pingam espinhos, que flor e espinhos, que flor e espinho são da mesma oração. A vida é bonita como uma flor eterna em cada pétala que cai. E se debruça no chão, o orgasmo da fome.<br />Pois a vida é fome e pétala, é rosa e canteiro, parto e aborto, explosão e desmaio, o cisco no canto do olho, a cadeira de rodas, a espingarda, o gatilho das esperanças, a esmola e a mão cheia. O pinico e o prato, o pé, o sapato, o cabelo e a queda, o baile e o sereno, o vestido e o nu. Os dedos desencontrados que enganam a magia das mãos... <br />Por tudo isso me calo. Perco a voz. Esqueço o silencio. Que a voz é vôo. Canto as minhas alegrias e me deito nos meus recantos. Todos eles cheios de estradas e de mim mesmo. Canto a vida, o vai-e-volta das cavernas, a árvore e o tronco, a minha ilusão das catedrais e dos morcegos, o vôo surdo das asas noturnas, o roçar das pernas flutuantes nas beiras da noite. Por tudo isso eu não me calo. Adejo, flutuo, nos morcegos e nas andorinhas que misturam as imagens das criaturas.<br />Por tudo isso eu calo e não me calo. A dor do sapato se muda na dor da estrada, pois a vida é bonita que nem uma flor. Estes passos dos dedos, das unhas, das estrias, dos riachos da alma, pedaços de tudo que escorrem para dentro de mim. É vez de ver, de escutar, de sombra e luz. A luz debaixo dos meus pés, que os pés se multiplicam nas veredas, gosto dos caminhos maiores.<br />Por isso, a vida é maior. Pois pergunto ao tronco e à folha, a razão de cada um, pauta e escala musical, onde verdadeiramente estou, onde verdadeiramente estamos. Talvez na pétala ou no espinho, no tronco ou na folha, no tronco da moeda, no espelho de todas as imagens. De resto, que ninguém chore sozinho.<br /><br />In memoriam <br /><br />‘Robério Maracajá’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-86367332826161024102008-06-14T13:23:00.001-07:002008-06-14T13:23:50.771-07:00Um Meio ou uma Desculpa - Roberto Shinyashiki<strong>Por vezes me fazem chegar artigos, e opiniões deveras interessantes, como foi o caso deste “Um meio ou uma desculpa” remetido por uma amiga especial, e que não podia deixar de compartilhar convosco.<br />‘João Massapina’<br /><br />Um Meio ou uma Desculpa<br /> <br />Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes. <br /> <br />Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, brincar, fazer lição, deixar de lado o comodismo. <br /> <br />Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo. <br /> <br />O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. <br />Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. <br />Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. <br /> <br />Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso, CONFIE EM SI MESMO. <br /> <br />Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. <br />Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. <br />Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina. <br /> <br />A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois... <br /> <br />Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO. Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA. <br /><br />‘Roberto Shinyashiki’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-17900808178618968292008-06-14T13:22:00.000-07:002008-06-14T13:23:24.795-07:00TAPA NA CONSCIÊNCIA<strong>Quando a conheci, ela já estava com câncer. Havia retirado um seio, que não fazia a menor falta à sua beleza. Esse era um assunto que eu procurava evitar, não obstante o interesse em saber como tudo tinha acontecido.<br />Um dia, ela me disse: <br />“Quando soube que estava doente tive que me submeter a uma mastectomia. Foi um choque. Uma mudança que não ocorreu só no corpo, mas em todo o meu ser. Depois, percebia que já era outra pessoa, pois via tudo completamente diferente.”<br />“Veio a quimioterapia, fiquei careca, mas encarei tudo com um surpreendente realismo. E conclui que tinha que seguir a seqüência.”<br />“Seguir a seqüência”... esta frase até hoje se repete na lembrança que tenho da minha amiga. Conhecê-la foi uma das melhores lições que tive na vida. Incrível como naquele olhar havia tanta beleza e esperança capazes de passar por cima de qualquer tristeza.<br />“Germano, ao constatar que nem sobre a própria vida temos posse alguma, vi que o grande ensinamento é o desapego, e comecei a doar minhas coisas. Era um exercício difícil porque eu procurava me desfazer primeiro daqueles objetos de que mais gostava. Isso foi muito bom porque me sentia mais independente; mais solta e livre de presilhas e ilusões...”<br />E mudou radicalmente a alimentação. Procurava comer grãos integrais e coisas naturais, o que lhe dava mais lucidez e percepção das verdades, além de alguns anos de sobrevida. Como uma coisa puxa a outra, a paz que o arroz integral lhe deu completava-se com leituras zen-budistas.<br />“Quando mamãe me trouxe uma peruca para esconder a minha careca, achei muita graça. Mas o espelho censurou-me: Não Julia, nada de mascaras, a realidade não é esta. Ademais, eu também tinha que me desapegar da imagem que guardava de mim mesma e para os outros. E dei a peruca para os meninos brincarem. Foi muito engraçado”.<br />Certo dia ela tateava a nossa estante e deparou-se com um livro que lhe interessou. “Posso pegar emprestado?”. “Sim, claro, leve-o, é muito bom!” Passadas algumas semanas, agora era eu quem ‘voejava’ na sua biblioteca. E veio-me a lembrança do livro emprestado. “Julia, você já terminou de ler aquele livro de Rajneesh?”. “Terminei, sim, é que emprestei a um amigo meu”. Inicialmente aquilo me inquietou. Afinal para os padrões “normóticos” de etiqueta ninguém deve emprestar algo de outrem sem a devida permissão. Calei-me e mudei de assunto.<br />Semanas após, novamente em sua casa, lembrei do livro e tornei a perguntar por ele. Mas, ela respondeu. “Ah, o livro agora está com outro amigo”... Confesso que aquilo me desapontou, pois ainda não era tão “zen”, e tão desapegado das coisas tal qual ela.<br />“Mas, Julia, que coisa! Isso não se faz. Quem já viu emprestar algo que não é seu, e há tanto tempo que era para você tê-lo devolvido”...<br />“Amigo, livro é pra circular. Não há crime maior do que deixá-los parados numa estante”...<br />Aquilo foi uma tapa na minha consciência. Uma lição de que me lembro até hoje, e dada por quem mais autoridade não podia ter...<br /><br />‘Germano Romero’ </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-15372025346907001412008-06-14T13:21:00.002-07:002008-06-14T13:22:22.052-07:00SOBRE A AMIZADE – 2<strong>A tolerância, talvez seja essa a parte principal. Há de entender-se... Que nenhum ser humano vive em total estado de bom humor a vida toda. Haverá dias em que os ânimos não estarão bons, o coração de um deles não estará bem. Isso sem contar que as pessoas em geral têm os mais diversos tipos de temperamentos e, portanto de atitudes. Há de saber-se que para se ter um amigo, alguns momentos desagradáveis dele teremos de suportar, passar por cima mesmo, ignorar, sabendo inclusive que ele em algum instante fará o mesmo por nós se for amizade verdadeira o que ele sente. Há de saber-se, aceitar e entender, que a perfeição em termos de ser humano não existe, cometemos todos, diversas vezes, falhas, enormes falhas. Nenhum de nós é o rei da verdade, nenhum de nós está certo o tempo todo... em algum momento o nosso amigo é que será a parte certa e por mais que o nosso orgulho nos impeça de dizer, teremos que aceitar.<br />A humildade há de precisar fazer-se presente sempre. Amigos que não convivem com isso, dificilmente conseguirão levar esse relacionamento avante. Há de ter-se humildade pra dizer coisas simples: “Eu errei, você me perdoa?” “Eu me arrependi, você me desculpa?” “Eu não fui fiel a você, me dá outra chance?” “Eu disse o que não devia, você pode esquecer?” “Eu ando negligenciando nossa amizade, você me permite recuperar esse tempo perdido?”<br />Amigos não se orgulham de ter orgulho, eles orgulham-se é de passar por cima dele no momento que se fizer necessário.<br />Orgulho de amigos tem que estar em tê-los como amigos e em poder dizer a qualquer um: “Sim, ele tem um milhão de defeitos, comete mil erros, falha muitas vezes... Mas é meu amigo!”... E nessa última frase... “Mas é meu amigo” “Esta implícito,” e, portanto, apesar de tudo, é com ele que conto na hora da dor e na hora da alegria”. Ser humilde em uma amizade não significa humilhar-se, significa sim, provar ao outro o seu grau de importância em nossa vida.<br />Por fim, uma amizade há de ter altos e baixos sim, há de atravessar furacões, cair em abismos, há de despedaçar-se, arrastar-se, ser vulnerável... Mas se for amizade de verdade, há de voltar, envolta em ferimentos, apoiada numa bengala, sangrando até... E há de encontrar o seu companheiro com o curativo nas mãos, amor no coração e disposto a dar o perdão!<br /><br />‘Brígida Brito’ </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-24080042526933150162008-06-14T13:21:00.001-07:002008-06-14T13:21:32.795-07:00SOBRE A AMIZADE – 1<strong>Engraçado, eu sempre fiquei pensando em que momento da vida foi criado esse sentimento… A amizade. Quem será que compôs o primeiro par de amigos da face da terra? Fico imaginando que eles devem ter tido muitas dificuldades nesse relacionamento, afinal, foram os pioneiros em dar carinho, aparar arestas, serem muitas vezes incompreendidos e ainda assim estarem sempre de braços abertos para receber o outro quando preciso.<br />Bom, mas o tempo passou e hoje já sabemos muitas coisas sobre amizade. Há de entender-se que a amizade não é algo somente que nos traz alegrias e esse é o maior desafio dela. Há de aceitar-se que se pode ter amigos diferentes de nós, em raça, religião, temperamento, criação, cultura. Isso na verdade não é importante na amizade, nem chega a ser um obstáculo. Há de saber-se que as regras principais da amizade são o respeito, a consideração, a tolerância e a humildade.<br />O respeito é primordial, aliás, em qualquer tipo de relacionamento ele faz-se necessário. Pessoas têm seus limites e esses limites devem sempre ser respeitados. O fato de termos amizade e intimidade com alguém, não nos dá o direito de violar certas regras que estão implícitas em uma amizade.<br />A consideração é um fator muito importante também. Não adianta sermos tudo de bom para alguém e nos momentos mais delicados e necessários para esse alguém, não termos a consideração que se resume na atenção devida. Espera-se mesmo que a amizade, como qualquer outro sentimento, seja uma via de mão dupla. No existe a possibilidade de só darmos, jamais recebermos e ainda assim sermos realizados nesse sentimento. Não se trata de um “toma lá dá cá”, mas trata-se de um “lembro-me de que quando eu precisei você esteve comigo, portanto gora você precisa e eu aqui estou”, e isso há de ser feito com um sorriso nos lábios e muito amor no coração.<br /><br />‘Brígida Brito’ </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-87172655383157168382008-06-14T13:20:00.002-07:002008-06-14T13:21:08.955-07:00SOB OS VENTOS DO SUL<strong>Não me entendo mais! Ainda ontem, eu sentia em mim a tempestade, alguma coisa de quente e de ensolarado, extremamente claro. E hoje tudo é tranqüilo, vasto, melancólico e sombrio, como a laguna de Veneza: - não quero nada e não solto um suspiro de alivio e, contudo, estou secretamente indignado com esse “não querer nada”: - assim as ondas vão e vêm aqui e acolá no lago da minha melancolia.<br /><br />‘Friedrisc Nietzsche’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-44063841672501546272008-06-14T13:20:00.001-07:002008-06-14T13:20:42.874-07:00TÁTICA PRA OBTER AUMENTO<strong>A empregada chega para a patroa, conhecida socialite, e diz:<br />- Madame, estou querendo um aumento!<br />A patroa, chateada, indaga:<br />- Você só está aqui há três meses...<br />A empregada:<br />- Madame, eu tenho três razoes para pedir aumento. Primeiro, eu lavo e passo roupas melhor do que a senhora?<br />A patroa, se exasperando:<br />- Quem lhe disse isto?<br />A empregada:<br />- O patrão...<br />E completou:<br />- Segundo, ele também disse que eu cozinho melhor. E terceiro, sou até melhor na cama...<br />A patroa:<br />- Cachorro! Foi meu marido que disse?<br />A empregada:<br />- Não, isto quem disse foi o vizinho...</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-48243758164303621792008-06-14T13:19:00.002-07:002008-06-14T13:20:09.177-07:00BEIJOS PARAIBANOS<strong>A festa era em homenagem às bodas de ouro de Severino Teixeira, líder político de Areia (PB). O lendário José Américo compareceu, aos 92 anos, e ficou assistindo outro convidado ilustre João Agripino, entornar todas. <br />A certa altura, Agripino fez um emocionado discurso e até beijou o Teixeira.<br />Dona Lurdinha, secretaria de José Américo, perguntou ao chefe:<br />- O Senhor está se sentindo em?<br />- Melhor do que o João Agripino, que já está beijando homem e eu; ainda não beijei nem mulher...</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-58382070549777852442008-06-14T13:19:00.001-07:002008-06-14T13:19:39.335-07:00SEU QUEQUINHA E OS PEDITORES<strong>Seu Quequinha, que foi candidato em Mamanguape, costumava sair com dinheiro trocado, para distribuir com as pessoas que o assediavam, principalmente os beduns.<br />Naquele dia, saiu de casa para ir à missa. Mas, enquanto aguardava o inicio da celebração, sentiu necessidade de ir ao banheiro e se dirigiu ao bar que ficava n esquina.<br />Mal entrou no bar, foi assediado e reagiu:<br />- Tenho não. Só tenho uma nota e é pra dar aos santos.<br />Mas, ante a insistência dos beduns, ele abriu os braços:<br />- Quem quiser tirar o dinheiro que tire. Mas, eu não posso nem pegar, porque prometi aos santos...</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-88849492627557005002008-06-14T13:18:00.002-07:002008-06-14T13:19:01.089-07:00OS TRÊS DIAS<strong>Mansour Hallaj foi um dos grandes místicos do Islã, e viveu grande parte de sua vida no Iraque. Ele dizia que o homem é uma manifestação de Deus, mas seus trabalhos apresentavam algumas contradições com o que era oficialmente reconhecido na sua época.<br />Como resultado, terminou sendo acusado de blasfemar contra a religião, e foi condenado à morte.<br />No dia da sua execução, um dos discípulos perguntou:<br />“Mestre o que é o amor?”<br />“Olhe com cuidado tudo que acontecer comigo hoje, amanhã, e depois de amanhã”, respondeu Hallaj. “Isso é o amor”.<br />Naquele mesmo dia, ele foi morto.<br />No dia seguinte, queimaram seu coração. No terceiro dia, espalharam suas cinzas, e nunca mais puderam recompor o coração de Hallaj.<br /><br />‘Paulo Coelho’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-63972574729084390232008-06-14T13:18:00.001-07:002008-06-14T13:18:34.964-07:00O VINHO QUE VIROU ÁGUA<strong>(Ou o tudo que virou nada)<br /><br />Nos Alpes Italianos existia um pequeno vilarejo que se dedicava ao cultivo de uvas para produção de vinho. Uma vez por ano, lá ocorria uma festa para comemorar o sucesso da colheita.<br />A tradição exigia que nesta festa, cada morador do vilarejo trouxesse uma garrafa do seu melhor vinho, para colocar dentro de um grande barril que ficava na praça central. Entretanto, um dos moradores pensou:<br />“Porque deveria levar uma garrafa do meu mais puro vinho? Levarei uma d’água, pois no meio de tanto vinho o meu não fará falta”.<br />Assim pensou e assim fez.<br />No auge dos acontecimentos, como era de costume, todos se reuniram na praça, cada um com sua caneca, para pegar uma porção daquele vinho, cuja fama se estendia além das fronteiras do país.<br />Contudo, ao abrir a torneira do barril, um silencio tomou conta da multidão. Daquele barril apenas saiu água. Como isto aconteceu? Foi que todos pensaram como aquele morador:<br />“A ausência da minha parte não fará falta”.<br />Reflexão:<br />Nós somos muitas vezes conduzidos a pensar:<br />“Tantas pessoas existem neste mundo que se eu não fizer a minha parte isto não terá importância”.<br />O que aconteceria com o mundo se todos pensassem assim?<br /><br />‘Brígida Brito’ </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-42498228411187838432008-06-14T13:17:00.003-07:002008-06-14T13:17:51.099-07:00O PIOR CAOS É O DA FÉ<strong>O famoso filósofo Nietzsche, ao definir o conhecimento, algo sagrado para ele, transparece um sentimento de frustração. Afirmando que o homem por não conseguir conceituar com precisão as verdades aos seu redor, vive por meio de metáforas, mentindo para sobreviver. Nietzsche descobriu que ao fugir da realidade o homem, prefere a mentira e sofrer suas conseqüências, do que usar a verdade que ele não consegue definir. A meu ver, em meio a este dilema, de verdade e mentira, o homem reage de duas formas na vida. O homem racional, aceita este fato, de que sempre ele terá que dar uma resposta, pesada e qualificada; e o homem intuitivo, irá buscar em meio a este caos, a beleza construída pela aparência, que sobrevive por ver ao redor, um mundo fantasioso. Como alguém que sempre acha uma flor no deserto, um sorriso no leito da enfermidade ou a solidariedade em face da tragédia.<br /><br />‘Hélder Torquato Fernandes’ </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-74661269327511813882008-06-14T13:17:00.001-07:002008-06-14T13:17:29.575-07:00OS GRITOS PARA ENGRAVIDAR<strong>O deputado Padre Levi fazia uma sessão de confissões, quando chegou uma conhecida na igreja uma senhora de Cajazeiras, que, há muito tempo, queria ter um filho.<br />Zilinha fazia suas orações e ave-marias aos gritos, como se quisesse se fazer ouvir pelo Senhor de todo jeito.<br />A gritaria levou o Padre Levi a intervir.<br />Chegou junto dela e aconselhou:<br />- Minha filha, deixe de tantos gritos. Para a senhora engravidar e ter um filho, não precisa de tantas ave-marias, não. Basta um padre nosso!</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-66324296460457743682008-06-14T13:16:00.002-07:002008-06-14T13:17:06.081-07:00MINISTRO SÓ COM TELEX<strong>Eduardo Portela era ministro da Educação, no governo João Figueiredo. Ele foi obrigado a pernoitar em São Paulo: o mau tempo fechou o aeroporto.<br />Foi direto para o hotel Maksoud e, na recepção, o empregado português exigiu o pagamento antecipado da diária. Mas não aceitou o seu cheque de Brasília.<br />Um primo de Portela, Valdir Luciano, cochichou:<br />- Esse é o ministro da Educação, Eduardo Portela<br />- Não é não – cortou o empregado do hotel, para explicar cartesianamente – se fosse, teria vindo um telex de Brasília fazendo reserva. Toda a vez que vem ministro pra cá, vem telex. Não tem telex, então ele não é ministro. </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-22954247929266121732008-06-14T13:16:00.001-07:002008-06-14T13:16:30.590-07:00HAVIA UMA MAGNÓLIA<strong>Havia uma magnólia no jardim, mas isso não sabíamos ainda. Era apenas a árvore grande ao centro, com misteriosas flores brancas, é certo, por entre as folhas. Pousava, na sombra, a ideia de um esquilo (mas não havia esquilos no jardim, só nas páginas do livro aberto na mesa de pedra). Não sabíamos ainda nenhum nome, excepto, talvez, o dos pinheiros. <br /><br />Graça Videira</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-17868160991333880112008-06-14T13:15:00.002-07:002008-06-14T13:16:08.833-07:00SEU LUNGA NO CONSULTÓRIO<strong>Seu Lunga começou a sentir umas dores meio de lado, e resolveu ir no médico se consultar. Pagou a consulta e ficou esperando.<br />Quando, enfim, entrou no consultório, o médico foi logo indagando:<br />- Seu Lunga, o que é que o senhor tem?<br />Lunga, já fazendo menção de se levantar:<br />- Doutor, se eu soubesse o que tinha não precisava procurar um médico!</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-29791337218409598162008-06-14T13:15:00.001-07:002008-06-14T13:15:33.184-07:00HAVERIA A QUEM PEDIR?<strong>Graciliano Ramos e Otto Maria Carpeaux eram companheiros de copo e de cruz, na redação do bravo Correio da Manhã, e no bar do Hotel Marialva – onde sempre terminavam o dia curtindo interminável pessimismo.<br />Certa vez, Carpeaux se espantou com o valor da nota:<br />- Como as coisas estão, intelectual vai ter que pedir esmola...<br />Graciliano apenas murmurou:<br />- A quem?... </strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-89641151692675105762008-06-14T13:14:00.002-07:002008-06-14T13:15:12.578-07:00HABITAR O TEMPO<strong>Escutam-se nos seus cabelos as ondas do mar como se os abismos trouxessem o eco dos peixes beijando-se em camas de algas e os pescadores fossem deuses a invadir búzios reinos de silêncios quebrando o encanto da água exposta na luz dos espelhos com o sexo à flor da pele palpitando por entre os olhos da natureza a chamar sempre ao longe como se pudesse convencer um corpo a ficar eternamente abraçado a outro corpo no lugar onde é possível construir a casa habitar o tempo e sorrir aos pássaros que passam na rota do sol sim é possível escutar as ondas batendo na rocha macia dos seus cabelos soltos ao vento. <br /><br />José António Gonçalves</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-42112348103751434552008-06-14T13:14:00.001-07:002008-06-14T13:14:40.984-07:00DOS RIOS<strong>“Eu conheço os rios.<br />Eu conheço rios tão antigos como o mundo, e mais velhos que o fluxo de sangue nas veias humanas.<br />Minha alma é tão profunda como os rios.<br />Eu me banhei no Eufrates, na aurora da civilização.<br />Eu fiz minha cabana na margem do Congo, e suas águas me cantaram uma canção de ninar.<br />Eu vi o Nilo, e construí as pirâmides.<br />Eu escutei o canto do Mississippi quando Lincoln viajou até New Orleans, e vi suas águas tornarem-se douradas ao entardecer.<br />Minha alma se tornou tão profunda como os rios”.<br /><br />‘Langston Hughes’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-83187794542361263452008-06-14T13:13:00.002-07:002008-06-14T13:14:10.840-07:00DO TIJOLO<strong>Dois sábios, que viviam na mesma ermida no deserto do Saara, conversavam um dia:<br />“Vamos brigar para que não nos afastemos do ser humano”, disse um deles.<br />“Não sei como começar uma briga”, respondeu o outro.<br />“Pois façamos o seguinte: eu coloco este tijolo aqui no meio, e você me diz: ‘é meu’. Eu lhe responderei: ‘não, este tijolo é meu’. Então começaremos a discutir, e terminaremos brigando”.<br />E assim fizeram.<br />Um disse que o tijolo era dele. O outro contestou, dizendo que não.<br />“Não vamos perder tempo com isto, fique com este tijolo”, disse o primeiro.<br />“Sua idéia para a briga não foi muito boa”, disse o outro, depois de alguns minutos.<br />“Quando percebemos que temos uma alma imortal, é impossível discutir por causa de coisas”.<br /><br />‘Paulo Coelho’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-41612731188801576212008-06-14T13:13:00.001-07:002008-06-14T13:13:38.700-07:00DO RIO<strong>“Ser como o rio que flui<br />silencioso no meio da noite.<br />Não temer as trevas da noite.<br />Se há estrelas no céu, refleti-las<br />E se os céus se enchem de nuvens<br />como o rio,<br />as nuvens são água;<br />refleti-las também, sem mágoa,<br />nas profundidades tranqüilas”.<br /><br />‘Manuel Bandeira’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-13645429968195139432008-06-14T13:12:00.001-07:002008-06-14T13:12:49.949-07:00DO PERDÃO<strong>Dois ex-presos políticos argentinos se encontraram, depois de muitos anos sem qualquer contato.<br />Sentaram-se em um bar na Avenida de Maio e começaram a lembrar os anos negros da repressão, quando as pessoas sumiam sem deixar vestígio. A certa altura, um perguntou ao outro:<br />- Quanto tempo você ficou preso?<br />- Dois anos. Sofri torturas que nunca imaginei. Vi minha mulher sendo violentada na minha frente. Mas os responsáveis já foram presos e condenados.<br />- Ótimo. E sua alma já os perdoou?<br />- Claro que não!<br />- Então, você ainda continua prisioneiro deles.<br /><br />‘Paulo Coelho’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-87963822825275076192008-06-14T13:11:00.002-07:002008-06-14T13:12:26.866-07:00DO DESÂNIMO<strong>Os “Guerreiros da Luz” não se deixam contagiar pelo desânimo coletivo.<br />Existe uma espécie de “economia cósmica”, e os guerreiros sabem que o desânimo é uma coisa inflacionária.<br />Quando as pessoas desanimam, abrem uma porta que em pouco tempo emperra e fica difícil de fechar.<br />Então, a doença do desânimo começa a se espalhar pela casa, pela vizinhança, pelo bairro, pela cidade, e pelo país.<br />Quanto mais desânimo encontramos em nosso caminho, mais desanimados ficamos.<br />Numa mórbida troca, pessoas infelizes se alegram quando podem colaborar mais para a infelicidade coletiva. Tudo passa a ser pior, e a “inflação” do desânimo se torna incontrolável.<br />Os “Guerreiros da Luz” não desanimam. Não perdem tempo reclamando da vida, procuram transformá-la num bom combate.<br /><br />‘Paulo Coelho’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3160535352386148554.post-86949202809258603252008-06-14T13:11:00.001-07:002008-06-14T13:11:32.270-07:00DAS DEFINIÇÕES<strong>Dois mestres indianos e um grafitti definem o amor:<br />Osho: “Dar amor é a experiência real - no próprio sentido da palavra, porque você se comporta como um imperador. Implorar amor é uma experiência de mendigo. Não aja como um mendigo; seja sempre um imperador”.<br />Nisargadatta Maharaj: “o sofrimento vem do desejo. E o sentimento de unidade nunca pode ser frustrado, o que se frustra é o desejo de reconhecimento. Como todas as coisas puramente mentais, este desejo é uma armadilha”.<br />Escrito num muro em Buenos Aires (e anotado por Fabiana Riboldi): “Se amas alguém, deixa-o em liberdade. Se ele voltar, foi porque precisou. Se ele não voltar, foi porque precisou”.<br /><br />‘Paulo Coelho’</strong>Jose Joao Massapina Antunes da Silvahttp://www.blogger.com/profile/11181516613144880336noreply@blogger.com0