A jornalista Gisa Veiga conta que durante algum tempo a sua mãe teve uma empregada muito curiosa e permanentemente atenta aos termos sofisticados que se usava nas conversas da casa.
Certo dia, a mãe de Gisa, desculpando-se ao telefone por não poder atender ao convite de uma amiga, saiu-se com esta:
- Ah, minha filha, posso ir ai nada. Você não sabe, mas a minha vida é muito cronometrada.
Ouvindo aquilo, a empregada achou bonito e na primeira oportunidade desculpou-se também para uma amiga sua:
- Ah, minha filha, eu não posso, não. Minha vida é muito quilometrada. Só você vendo!
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