quinta-feira, 31 de maio de 2007

NADA DE NADA

Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas
ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia
de fome de carne.
O que não doi que seja.
Definitivamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto,
E vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto,
metade a sonhar
- "Álvaro de Campos" -
(1888-1935)

Nenhum comentário: