quarta-feira, 16 de abril de 2008

PAIXÃO E BEIJO

“Prova de paixão, para muitos apaixonados, a química que resulta de um beijo é que define a duração da relação”

Há quem diga que um relacionamento vai dar certo quando existe química durante o beijo, um ato extremamente íntimo, que representa a união entre duas pessoas que se encontram e, em determinado momento, conseguem se unir. A explicação é do psicólogo Gleidson Marques, que considera o beijo como o ato de maior intimidade numa relação, e que serve como alicerce para a união entre dois seres.
“É interessante falar que existem vários tipos de beijo. Além daquele ligado às relações amorosas, há ainda o beijo fraterno, afetivo”, observou. Segundo ele, um beijo mexe com uma série de componentes, com o lado comportamental, com a questão afetiva, biológica e social das pessoas. “É no momento de um beijo que o ser humano exprime toda a sua emoção”, afirmou.
Do latim ‘basium’, o beijo é o toque dos lábios com qualquer coisa, normalmente uma pessoa. Na cultura ocidental é considerado um gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como cumprimento ou despedida. O beijo nos lábios de outra pessoa é um símbolo de afeição romântica ou de desejo sexual – neste último caso, o beijo pode ser também noutras partes do corpo, ou ainda, em que as pessoas se beijam mantêm a boca aberta enquanto trocam caricias com as línguas.
Explicações à parte, ninguém sabe ao certo quem instituiu o Dia do Beijo e nem quando surgiu a data, mas conta-se que a comemoração teve inicio por volta do ano 500 a.c., na Índia. Já Charles Darwin acreditava que o beijo era uma evolução das mordidas que os macacos davam nos parceiros nos ritos pré-sexuais.
O beijo também pode ter surgido das lambidelas que os homens das cavernas davam em seus companheiros em busca de sal. Ou pode ser ainda a variante de um gesto de carinho das mulheres das cavernas que mastigavam o alimento e o colocavam na boca dos filhos pequenos.

Primeiros beijos remontam a 2.500 a.c.

Segundo relatos mais antigos, os primeiros beijos remontam a 2.500 a.c., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia. Diz-se que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na antiguidade também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre guerreiros no retorno dos combates.
Eua uma espécie de prova de reconhecimento. Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram a prática. Os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem os seus lábios, e os menos importantes as mãos. Os súbditos podiam beijar apenas os pés. Eles tinham três tipos de beijos: o ‘basium’, entre conhecidos; o ‘osculum’, entre os amigos; e o ‘suavium’, ou beijo dos amantes.
Na Escócia, era costume o padre beijar os lábios da noiva no final da cerimônia. Acreditava-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção. Já na festa, a noiva deveria beijar todos os homens na boca, em troca de dinheiro. Na Rússia, uma das mais antigas formas de reconhecimento oficial era o beijo do czar.
No século XV, os nobres franceses podiam beijar qualquer mulher. Na Itália, entretanto, se um homem beijasse uma donzela em público, era obrigado a casar imediatamente. No latim, beijo significa toque dos lábios. Na cultura ocidental, ele é considerado gesto de afeição. Entre amigos, é utilizado como; cumprimento ou despedida; entre amantes e apaixonados, como prova de paixão.

Curiosidades:

- Um só beijo pode queimar de 3 a 12 calorias, dependendo da intensidade.

- As pulsações cardíacas durante um beijo saltam de 70 para 140 por minuto, podendo chegar até a 150.

- Um beijo movimenta, só na face, 29 músculos.

- Filemafobia, ou filematofobia é o termo que usamos para designar o medo de beijar.

O beijo em várias línguas:

Chinês – Qin Wen

Espanhol – Beso

Francês – Baiser

Grego – Felia

Hebraico – Neshiká

Inglês – Kiss

Italiano – Bacio

Japonês – Kissu

Russo – Potselui

Sueco – Xkyss

Tupi Guarani – Pitér

Português – Beijo

‘In: O Norte’

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